sábado, junho 26, 2010

uivando nas chagas rubras da manhã


hoje, não há espaço para
lágrimas a lamber nas feridas
apenas o sangue inundando o peito e
suspiros agudos, dolorosos
escorrendo na parede das ideias


Miguel Nuno

Debaixo do Bulcão poezine
Número 18 - Almada, junho 2002

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