quinta-feira, julho 17, 2008

Antítese de solidão




Ser copo cheio d’amor em cristal derramado,
Poder pintar a Lua e o Sol e entornar-me a teu lado,
Ser dia p’ra te esquecer e em poça d’água morrer,
Servir-te chuvas d’amor e nos teus lábios escrever,

E na ausência de ti escrevo ideias mil,
Na solidão do olhar pinto o amanhecer de um fim,
Na esperança de um dia te encontrar,
Na fila d’amor espero por ti.


Bruno Martins, 2008.

Debaixo do Bulcão poezine
Número 33 - Almada, JUnho 2008

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