quinta-feira, junho 28, 2007

A execução do velho Marte

(... pelos idos do março)

Extenso volta o
velho marte às
vias que tomam
dolo do dito da
terra roubada,
assolada.

Alto ruge a
sua cólera
contra feita
do sangue
posto
entre o cruzar
das estações
de marte,
que vai tifo,
e fá-lo hábito.

Na hora
alinhada
o eco chega
e diz o nome
distinto que
funda-o ;
velho esboço,
no meio da
simetria

Vacilou, caiu,
uivou o velho
antigo, ali,
entre o cruzar
das pontes do
março, cheio
da simetria
desfeita a
golpes de
integração.

...

foi deste integrar
de tal ver da terra
o referir da marca
que funda os dias.



NunoRocha07
Debaixo do Bulcão poezine
Nº 30 - Almada, Junho 2007

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